Por Dace Mcnally na The Gamer
A natureza em Dungeons & Dragons é uma força imparável que permeia quase todos os reinos mortais e imortais, moldando-se para se adaptar e expandir qualquer que seja o clima. Druidas são indivíduos de todas as esferas da vida que se dedicam a formar uma conexão mágica única com o mundo natural, preservando o equilíbrio dos elementos que compõem o próprio tecido do universo e defendendo-o contra entidades que não pertencem a essa ordem.
É um grande trabalho e um estilo de vida de auto-sacrifício, deixando aqueles que trilham este caminho para renunciar ao interesse próprio, retirar-se da sociedade formal e tornar-se uma mera extensão de uma vontade maior. Um verdadeiro druida gostaria de se deliciar com suas façanhas? Provavelmente não, no entanto, vamos abrir uma exceção para alguns poucos escolhidos.
6 Faldorn
Os fãs da série de videogames Baldurs Gate reconhecerão Faldorn, uma druida cujos métodos de preservação beiram o extremismo. Disponível como companheira de viagem na primeira entrada e aparecendo novamente como um inimigo em potencial na sequência, Faldorn acreditava que a civilização em si é uma ameaça ao mundo natural e sua divindade escolhida, Silvanus, o Pai do Carvalho.
Faldorn nasceu na tribo bárbara Uthgardt, mas foi criada pelos Druidas das Sombras e mais tarde lideraria-os, uma seita de druidas ao longo da Costa da Espada e adota uma abordagem militante em seu trabalho. Seus métodos eram questionáveis, mas ela ajudou a salvar Baldur's Gate, que na época estava enfraquecido pelas consequências do Tempo das Perturbações. Sua posição de ser um mal necessário acabaria levando à sua própria morte, mas os Druidas das Sombras continuam seu trabalho na linha do tempo atual, mudados para sempre pela perspectiva de seus antigos líderes.
5 Jaheira
Jaheira é uma personagem notável e companheira de viagem também da série de videogames Baldur's Gate. Nascida na nobreza em Tethyr, Jaheira é uma sobrevivente dos Dez Dias Negros de Eleint, que é um período no reino de Tethyran quando tumultos, saques e caos geral viraram o reino de cabeça para baixo, e as famílias mais nobres alinhadas com a família governante foram caçadas e assassinadas.
A nobre meio-elfa encontrou refúgio com um grupo de druidas que adoravam Silvanus, o Pai do Carvalho, onde ela aprendeu autopreservação e magia da natureza. Suas habilidades lhe renderam um lugar inicial entre os Harpistas, e sua vida de aventuras tem estado sob o bom nome da Guilda desde então. Ao lado de Abdel Adrian, o Herói de Baldur's Gate, ela salvou a Costa da Espada de um desastre certo em pelo menos duas vezes. A civilização moderna a entristecia, mas apenas no sentido do que a terra deve suportar para sustentar uma cidade. No entanto, Jaheira olhou além dessa emoção e abraçou as mudanças do mundo, acreditando que todas as coisas existentes refletiam a vontade de equilíbrio universal.
4 Alicia Kendrick
A oeste da Costa da Espada ficam as Ilhas Moonshae, um conjunto de ilhas no meio do Mar das Espadas. Os habitantes das Ilhas Moonshae, e talvez a própria terra, são amplamente influenciados pela magia druídica inata. A maioria dos ilhéus adorava a Mãe Terra, que é um aspecto da deusa da natureza Chauntea, a divindade paralela a Silvanus.
A longa linhagem da Casa Kendrick governou a terra e sua população de humanos, chamados Ffolks, desde 250DR, que é milhares de anos antes do atual ponto canônico no tempo para os Reinos Esquecidos. Desta linha surgiu Alicia Kendrick, a primeira Rainha conhecida das Ilhas Moonshae, e uma poderosa druida, com uma profunda conexão com a Mãe Terra. Como princesa e rainha, ela repelia regularmente os servos do deus Talos, que faziam tudo ao seu alcance para sitiar os Moonshae, como corromper a irmã de Alicia e enviar um dragão vermelho morto-vivo. Nada a impediu, porém, e ela até conseguiu trazer outros habitantes de Moonshae que não estavam sob o domínio da Casa Kendrick, formando o que ficou conhecido como as Ilhas Moonshae Unidas.
3 Lanseril Snowmantle
Os Cavaleiros de Myth Drannor eram um grupo de aventuras lendário formado principalmente pelos jogadores do criador de Forgotten Realms, Ed Greenwood, em seu próprio jogo doméstico, e Lanseril Snowmantle era um membro orgulhoso. Quando criança, sua família foi morta por saqueadores, mas ele foi salvo por um seguidor de Silvanus, que lhe ensinou magia druídica prática que mais tarde lhe renderia seu lugar no Círculo de Shadowdale, a seita druídica de Shadowdale, a cidade que muitas lendas chamam de casa.
Muitas das façanhas de Lanseril em sua vida são aquelas compartilhadas com seus companheiros, detalhadas na trilogia de livros Knights of Myth Drannor. Além dessas aventuras, que muitas vezes o levavam para longe de casa, ele passava grande parte de seu tempo viajando pelas Dalelands, o local de seu nascimento, extirpando esquemas obscuros de Zhentarim e organizando as criaturas da floresta contra seu trabalho ilegal e extração de madeira.
2 Pikel Bouldershoulder
Um personagem dos romances Forgotten Realms de RA Salvatore, Pikel Bouldershoulder era um druida anão com um urso verde musgo que frequentemente usava roupas e agia contra o status quo dos anões comuns. Ele ajudou o famoso Bruenor Battlehammer na defesa do Mithril Hall do cerco do chefe guerreiro orc Obould Many-Arrows, um esforço que lhe custaria o braço esquerdo.
Ele normalmente viajava com seu irmão, Ivan, que era intérprete de Pikel, já que Pikel nunca formava palavras completas e, em vez disso, usava grunhidos e outros ruídos para se expressar. No entanto, Pikel possuía uma conexão inata única com a vida selvagem e era capaz de se comunicar fluentemente com animais e espíritos da floresta, aparentemente sem a ajuda de magia. Na verdade, todos os poderes druídicos de Pikel não eram de treinamento formal, mas sim de uma segunda natureza, levando a maioria de suas habilidades a se manifestarem por sua pura vontade, em oposição a feitiços e rituais formais. Ele não pertencia a um círculo ou outra afiliação druídica, então muitas vezes não era formalmente reconhecido como um druida.
1 Keyleth
Incorporando o espírito de compaixão e auto-sacrifício, Keyleth do grupo de aventureiros Vox Machina e atual líder da tribo Air Ashari se destaca como um dos druidas vivos mais poderosos da atual linha do tempo de D&D. Ela empunha um Vestígio, um artefato lendário sobrevivente da Calamidade, o evento cataclísmico de Exandria, que amplifica suas já poderosas habilidades elementais.
Keyleth embarcou em uma jornada conhecida como Aramenté, uma espécie de peregrinação que um druida do Ar Ashari empreende quando está na fila para suceder o atual diretor da tribo. Durante isso, ela deveria visitar o outro Ashari, construindo um relacionamento e ganhando respeito para garantir a legitimidade de sua ascensão. O que define a jornada de Keyleth é sua hesitação em assumir tal papel, pois ela questiona não apenas se é digna de liderar, mas se é algo que ela deseja. No entanto, no final, Keyleth veste o Manto da Tempestade e assume a liderança da tribo Air Ashari, com o entendimento de que o equilíbrio elementar e sua proteção não se manterão.
Texto original em The Gamer
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